sexta-feira, 16 de outubro de 2009

EM CIMA DO MURO

Transcrevo, adiante, o texto de parábola enviada pelo colega Jéverson Bottega, de São Lourenço do Sul, acerca da omissão em certas situações que moralmente impõem a tomada de posição:

A Parábola da Indecisão

Havia um grande muro separando dois grandes grupos. De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus. E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo. O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele: - Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás: - O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês? Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu: -

É porque o muro é MEU.
Não existe meio termo. O muro já tem dono.




Abaixo, fotos de colegas que defenderam a classe em Brasília.

























Um comentário:

  1. Prezado Moysés:

    semanas atrás, analisando a conjuntura legislativa brasileira, que todos sabemos como funciona, estava bastante pessimista quanto à PEC. Achava que a aprovação era certa.

    Mas o panorama mudou completamente; a PEC não vai nem ser votada. E por que?

    Por uma única razão: alguns abnegados, liderados por você, dispuseram-se a sair do conforto de seus gabinetes e foram à Brasília, batalhar pelo constitucionalismo.

    Michel Temer, que é um jurista, ficou com vergonha. Os líderes do Congresso ficaram envergonhados em quererem mudar a Constituição da República, para acomodar uma situação.

    As regras são claras: art. 236. O resto é interesse subjetivo, que não se coaduna com o Estado de Direito.

    Parabéns, eminente Registrador; a comitiva que você comandou até o Congresso Nacional, um punhado de bravos combatentes conseguiu fazer vitoriosa a Constituição, a despeito da descrença de muitos, a despeito do esforço hercúleo em sentido contrário.

    Isso prova mais uma vez que quem combate o bom combate, como dizia São Paulo, sai vitorioso.

    Você, que combateu o bom combate, que efetivamente tem posições claras, definidas, realmente está de parabéns.

    O mais impressionante nisso tudo é que você não tem mais interesse pessoal (ou ainda tens a pretensão de concurso? Claro que não!) em fazer concurso. Isso só ressalta a grandeza de tua trajetória: luta ideológica, por idéias.

    Um forte abraço,
    Valter Luís Cervo

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